Vamos reduzir nossas emissões de gases do efeito estufa?
Projeto Vizinhanças Inteligentes
Vencedor no desafio Climate Smart Cities Challenge

Sobre o desafio

O Climate Smart Cities Challenge é uma competição que busca soluções para reduzir o impacto climático em quatro cidades: Bogotá, Bristol, Makindye Ssabagabo e Curitiba. Confira o site oficial do desafio.

Curitiba visa ser neutra em carbono até 2050 e enfrenta desafios como aumento dos custos da energia hidrelétrica, crescimento da posse de carros particulares e envio de 80% do lixo sólido para aterros. O desafio concentra-se nas áreas do Vale do Pinhão e Vila Torres, com o objetivo de entender e reduzir as emissões de carbono em nível de vizinhança e domicílio.

Mobilidade

Incentivar a mobilidade limpa através de um sistema de recompensas aos engajados em destinar seus resíduos orgânicos à compostagem.

Resíduos

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa através de um programa de compostagem que minimiza o envio de restos alimentares aos aterros e gera um composto orgânico com diversas aplicações.

Energia

Mobiliário urbano autossuficiente em energia, com um sistema de compostagem acelerada que possibilita a geração de dados ainda mais significativos das emissões de CO2 evitadas.

Nossa proposta

O projeto vizinhanças inteligentes propõe intervenções na área delimitada pelo desafio climático a fim de desenvolver um novo modelo de gestão descentralizada de resíduos orgânicos atrelada a agricultura urbana, como fruto de um demonstrador de sistema da ONU-Habitat.

Além de propor a valorização dos resíduos orgânicos através da compostagem, o programa visa promover a educação ambiental, inclusão social e econômica, criando uma zona de baixa emissão de carbono.

Cria uma área com baixa emissão de carbono.

Promove educação ambiental, inclusão social e econômica.

Beneficia famílias vulneráveis e incentiva o consumo local.

Ajuda a produção de alimentos gratuitos na Vila Torres.

Usa a compostagem para produzir fertilizantes naturais.

Recebe e processa resíduos orgânicos.

Implantação da Vizinhança Inteligente

FASE I

INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

Instalação de uma estação na Escola Social Marista Esperança para compostar os resíduos alimentares da comunidade escolar.

FASE II

IMPLEMENTAÇÃO DE UM ESPAÇO AGROECOLÓGICO

Criar um espaço na Vila Torres que integra produção alimentar, compostagem, lazer e educação.

FASE III

INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO MODULAR DE COMPOSTAGEM AUTOMATIZADA

Instalação de uma estação automatizada para otimizar o processamento de resíduos orgânicos.

Impactos Positivos

Nossos objetivos para um futuro melhor e mais sustentável.

Inovação na Educação Ambiental

Cidadãos mais conscientes e envolvidos com a sustentabilidade através do apoio da comunidade escolar, englobando temáticas ambientais por meio de práticas que permitam a interação, a expressão e a criatividade dos alunos.

Tecnologia Social

Estimular a ampliação de conhecimentos através da integração da comunidade para resolver problemas sociais, combinando conhecimento técnico-científico, experiência popular e organização social.

Comunidades Inteligentes

Criar um ecossistema de inovação social integrando a comunidade, as instituições de ensino e o setor privado, a fim de incluir os usuários como responsáveis pelas infraestruturas para colaborar na eficiência dos serviços públicos.

Comunidade ativa no processo

A participação da comunidade é essencial para o sucesso do Projeto Vizinhanças Inteligentes, pois acreditamos que a verdadeira transformação só ocorre quando todos se envolvem ativamente e compartilham responsabilidades e benefícios.

REALIZAÇÃO

PARCEIROS

PATROCINADORES

LÍDERES DO DESAFIO

APOIO

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Colaborando com o nosso projeto você estará promovendo práticas mais sustentáveis.

Mais sobre o Climate Smart Cities Challenge

O Climate Smart Cities Challenge é uma iniciativa global de inovação que faz uso de abordagens de inovação, para combinar cidades com soluções inteligentes que as ajudem a atingir suas metas climáticas. Um aspecto central da abordagem são as competições de inovação que combinam as necessidades identificadas das cidades (“desafios”) com soluções concretas e inovadoras, geralmente do setor privado. Essas competições incentivam os inovadores a criar soluções para os desafios, ajudando as cidades a inovar e identificar soluções climáticas inteligentes que podem ser testadas e implementadas em diferentes estágios.

Os resultados finais são produtos e serviços que foram desenvolvidos de forma colaborativa e que respondem às necessidades e metas de municípios e moradores, enquanto são projetados com a expertise do setor privado e alinhados às metas econômicas dos investidores. O processo de inovação orientado a desafios ajuda os municípios a inovar e testar novas soluções, ao mesmo tempo em que os aproxima da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A primeira etapa do Desafio Cidades Climáticas Inteligentes foi uma chamada aberta para cidades ao redor do mundo: A chamada aberta foi lançada em 9 de novembro de 2020 e encerrada em 22 de janeiro de 2021. Quatro cidades foram selecionadas para participar das fases subsequentes: Município de Curitiba (Brasil), Município de Bogotá (Colômbia), Conselho Municipal de Bristol (Reino Unido) e Município de Makindye Ssabagabo (Uganda). Desde abril de 2021, a ONU-Habitat tem trabalhado com essas quatro cidades para envolver as partes interessadas e as comunidades e desenvolver resumos de desafios da cidade. Os resumos de desafios informarão inovadores e investidores sobre o desafio específico em questão e o que eles podem fazer para lidar com o desafio como parte da competição.

No início de 2022, e após analisar quase 200 propostas, um total de 45 empresas e organizações foram selecionadas como finalistas na competição. Nos últimos meses, os finalistas de cada cidade trabalharam para se unirem como equipes para propor soluções combinadas e colaborativas para abordar os desafios das cidades, como mobilidade de carga e moradia acessível, de uma perspectiva sistêmica.

No final da fase de cocriação, um total de 12 equipes prepararam inscrições e apresentaram suas ideias em uma série de sessões de apresentações na frente de representantes da cidade. Um painel consultivo de especialistas avaliou as inscrições das equipes e fez suas recomendações de especialistas às cidades que decidiram sobre as quatro equipes vencedoras.

INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

Instalação de uma estação de compostagem na Escola Social Marista Esperança que receberá os resíduos orgânicos provenientes da cozinha da escola bem como das residências dos alunos. A educação ambiental é vista como a base inicial do projeto, possibilitando a compreensão de um ciclo natural de degradação e produção alimentar, onde o impacto e os resultados possam ser ainda mais significativos. A equipe Ambiente Livre dará treinamentos para os alunos e colaboradores da escola, para que todos compreendam as maneiras corretas de separação, armazenagem e destinação de resíduos, com o envolvimento de diversos agentes da comunidade escolar no projeto. O objetivo é criar um modelo transversal e interdisciplinar para abordar temáticas ambientais, uma proposta didática que possibilita o tratamento de conteúdos de forma integrada em diversas áreas do conhecimento.

IMPLANTAÇÃO DE UM ESPAÇO AGROECOLÓGICO

Implementar um Espaço Agroecológico na Vila Torres, que prevê a sinergia entre produção alimentar, compostagem, lazer e educação. O espaço irá colaborar na revitalização desta área, com efeitos sociais e ambientais da dinâmica gerada pelo planejamento, implantação e operação, trazendo a vitalidade espacial deste cruzamento entre duas importantes vias, a Avenida Comendador Franco, de relevância metropolitana, e a Rua Guabirotuba, arterial de Curitiba, e pode funcionar como uma acupuntura urbana com efeitos de inclusão social, de produção de alimentos (fonte de atividade física, lazer e renda para a comunidade), de manutenção de áreas permeáveis e arrefecimento das ilhas de calor. O principal objetivo é conscientizar através da elucidação do ciclo alimentar completo, permitindo que resíduos orgânicos domésticos passem pelo processo de compostagem e retornem ao solo, dando continuidade ao ciclo produtivo.

ESTAÇÃO MODULAR DE COMPOSTAGEM AUTOMATIZADA

Visando expandir o número de famílias que possam destinar seus resíduos orgânicos ao programa, uma estação modular de compostagem acelerada será instalada na Praça Plínio Tourinho. A estrutura contará com um maquinário automatizado de compostagem alimentado por painéis fotovoltaicos, a fim de que a operação ocorra através de energia limpa e renovável. Os moradores serão atores centrais na construção das soluções para os problemas urbanos, e serão incentivados através de um programa de recompensas, como por exemplo descontos em alguns serviços disponíveis na cidade. Este programa visa não somente reduzir o impacto gerado pela destinação dos resíduos, mas também promover a mobilidade limpa, mudança de comportamento e criação de novos hábitos, a fim de criarmos juntos zonas de baixa emissão de carbono.